domingo, 3 de fevereiro de 2008

Bônus tracks. Vale a pena?

As vezes fico pensando se vale a pena gastar uma grana pra comprar uma reedição de um disco só pelas faixas bonus. Estava ouvindo a reedição do Fugazi, do Marillion, que eu considero um disco irrepreensivel, e me surpreendi duas vezes: uma pois agora é um album duplo, cheio de extras, e outra que essas faixas são versões, digamos, de ensaio das faixas do disco. Sinceramente, eu teria vergonha de soltar esse disco no mercado: elas são longas, cansativas, os arranjos de guitarra estavam longe do resultado final, em suma: só vale pela curiosidade. Acho bem mais honesto coletânias de lado B de compactos (hoje chamados de singles) como eles já haviam lançado o "Six of One, Half-Dozen of the Other" e "B-Sides Themselves", onde havia versões e também inéditas. Existem bandas que mudam tanto as musicas de um disco durante a gravação que acaba virando outro, como o "Nightcap" que virou "A Passion Play" do Jethro Tull. As musicas ficaram tão diferentes que que é dificil fazer um paralelo entre elas, mas ambas são validas e boas. E também existe o caso de musicas inéditas que deveriam continuar inéditas, de tão ruim que são. São as famosas "sobras de estudio" que viram faixas bônus ou coletânias de bandas que já acabaram ou que estão a tempos sem gravar, devendo disco para a gravadora. É abusar do bolso do fã!
abs

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Viúva do Fish

Não tem jeito, eu sou uma viuva do Fish! Que falta ele faz pro Marillion!! Hoje estou escutando as bandas de Neoprog do site Progarchives e acabei de ouvir umas 10 musicas de diversos discos dos ingleses (e escocês) e não tem jeito: com a mudança de vocal eles deviam ter mudado o nome da banda!! É outra praia: com Fish era uma coisa nova, criativa (por mais que acusem de ser copia do Genesis) mas com Steve Hogart virou aquele prog quase pop em alguns momentos e, em outros, aquele arrastadão, bem ao estilo Camel e Caravan (perdoem-me os fãs dessas bandas, mas não é tudo que da pra ouvir, não!) . Existem momentos otimos, como no Seasons End e no This Strange Engine, mas o resto ..... fico com inveja do meu primo Celso, que foi no Show do Fish de 20 anos do Misplaced Childhood no Olympia!! Diz que tocou o disco inteiro !!! Mais um dos shows que eu me arrependo de não ter ido, junto com o Foreigner, Toto, Dizzy Gillespie, etc .......(e põe etc nisso)! Quanto a carreira solo do Fish, uma ressalva: ele prioriza muito mais as letras que a musica, e acaba ficando um pouco cansativo. Mas o Vigil in a Wilderness of Mirrors ....... é perfeito!!!

Abs

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O Gigante Gentil

Enquanto escrevo essas linhas estou escutando "The Power and The Glory" do Gentle Giant. Não é o tipo de banda prog que todo mundo gosta, mas todos tem que reconhecer que são uns p... musicos. E para ver os caras tocando saiu recentemente um dvd com material de 1974 e 1975 - Giant on the Box. Alem dos instrumentos basicos (baixo, guitarra/violao, bateria e teclado) os caras tocam coisas nada usuais: trumpete, violino, cello, vibrafone (?!?!?) e outros trecos. O video ja vale para ver a cara de loki do baterista John Weathers !!! Outra coisa imperdivel são as harmonias vocais dos caras. Muita gente bebeu nessa fonte (vide Spock's Beard!!). Nos extras tem uma entrevista recente com o vocalista Derek Shulman, onde ele conta a vida de produtor que ele tem levado após o fim da banda e do relançamento do catalogo do Gentle Giant. Curiosidade: foi ele que relevou o Tears For Fears !!!

abraços a todos